O governo federal anunciou que, a partir de setembro de 2022, o novo passaporte entrará em vigor em todo o Brasil. O documento passou por algumas modificações para dar mais segurança aos passageiros e evitar fraudes. Veja quem precisa emitir o novo passaporte.
Quem precisa emitir o novo passaporte
De acordo com o governo federal, nenhuma pessoa que possui um passaporte válido será obrigada a trocar o documento antes do prazo chegar ao fim. Isso quer dizer que a versão antiga continuará valendo normalmente.
Portanto, somente quando o interessado for renovar seu passaporte é que haverá a atualização. Por isso, espera-se que haja uma troca gradual ao longo dos anos. Quem for emitir um novo documento a partir de setembro de 2022 já contará com a versão nova.
O novo documento possui alterações nas páginas internas que ganharam mais marcas d’água. Além disso, elas passarão a ter desenhos de representantes da fauna e flora do país. Por fim, existem leves alterações nas fotos, na estilização da bandeira do Brasil e em fundos que só reagem com luz ultravioleta.
Segundo o anúncio do governo federal, tanto o preço quanto a forma de emissão do passaporte não serão alterados.
Como emitir o novo passaporte
A emissão do passaporte é feita pela Polícia Federal (PF). O documento custa R$ 257,25 dentro do prazo padrão e R$ 334,42 em casos de urgência. O pedido é feito de forma online no site da PF. Lá, após realizar o pagamento, a pessoa precisa marcar o local onde será feita a coleta de dados (fotos e impressões digitais).
Na data marcada, a pessoa deve comparecer com seu documento de identidade, CPF, comprovante de quitação da Justiça Eleitoral e o passaporte antigo (caso não seja a primeira).
Outros documentos foram reformulados
Além do passaporte, outros documentos também foram reformulados pelo governo federal. A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) passou a ter um novo modelo, com mais informações sobre o motorista, mais opções de segurança.
A Carteira de Identidade também foi modificada. O novo RG conta com uma versão online, que poderá ser ativada por meio do QR Code do documento. Além disso, a identidade passará a utilizar o número do CPF. A unificação tem como objetivo evitar fraudes. Por fim, existem itens de segurança como o MRZ (Machine Readable Zone).